quinta-feira, 10 de maio de 2012

Clareira



Minha cabeça está cedendo às vozes que surgem de meu coração...
Depois de passar dois dias incríveis, estava com pessoas que mesmo sem conhecer a muito tempo, me vi cercada de amigos com qualidades infindáveis e cheios de características impressionantes, que me permitiram estar entre eles compactuando de suas crenças, aprendendo a transcender, sorrindo e saudando nossos Deuses.

Quem lê esse texto, pode achar que eu estava em alguma tribo indígena tentando me adaptar aos seus costumes. Não necessariamente, mas praticamente isso...
Tribo, foi assim que me senti, com nome de árvore e tudo.
Sabe quando a gente busca um caminho durante sua vida toda e de repente entende que a coisa é mais simples do que imaginamos?
No meio de gamos e cavalos, clareira de árvores, o bater das asas dos morcegos e o amanhecer dos passarinhos me vi encarando esse processo de transformação.
Abandonando certos padrões, mágoas e verdades não tão absolutas...

Samhain e Beltane são assim, transmutação. Dois festivais opostos mas que possibilitam véus tênues e acesso livre entre os mundos...
E eu dormi lá do outro lado, navegando nas águas de Mananann e acordei feliz.

Que lindo!