Minha
cabeça está cedendo às vozes que surgem de meu coração...
Depois
de passar dois dias incríveis, estava com pessoas que mesmo sem conhecer a muito
tempo, me vi cercada de amigos com qualidades infindáveis e cheios de
características impressionantes, que me permitiram estar entre eles
compactuando de suas crenças, aprendendo a transcender, sorrindo e saudando nossos
Deuses.
Quem
lê esse texto, pode achar que eu estava em alguma tribo indígena tentando me
adaptar aos seus costumes. Não necessariamente, mas praticamente isso...
Tribo,
foi assim que me senti, com nome de árvore e tudo.
Sabe
quando a gente busca um caminho durante sua vida toda e de repente entende que
a coisa é mais simples do que imaginamos?
No
meio de gamos e cavalos, clareira de árvores, o bater das asas dos morcegos e o
amanhecer dos passarinhos me vi encarando esse processo de transformação.
Abandonando certos padrões, mágoas e verdades não tão absolutas...
Samhain e Beltane são assim, transmutação. Dois festivais opostos mas que possibilitam véus tênues e acesso livre entre os mundos...
E eu dormi lá do outro lado, navegando nas águas de Mananann e acordei feliz.
E eu dormi lá do outro lado, navegando nas águas de Mananann e acordei feliz.
Que
lindo!