quinta-feira, 10 de maio de 2012

Achei o ponto de equilíbrio



Dentro do que se pode chamar de religião sempre fui uma buscadora, nunca me contentei. Sempre insisti em querer ver fontes e buscar assuntos que são de meu interesse. Sozinha é difícil chegar a qualquer ponto. Mas foi sozinha que através dos meus livros, cheguei aos inícios de qualquer intuito, e fui me conectando as fontes de sabedoria. Mitologia, esse foi o meu começo, e acredito que a maioria dos que que eu conheço, eu deveria ter mais ou menos  uns 13 anos.
Desse ponto em diante meu interesse pelas forças da natureza foi crescendo em uma esfera maior do que eu imaginava, foi me levando de encontro a pessoas e listas de discussão, fui parar em lugares que hoje não me vejo, sendo em algumas vezes até “podada” e burlando o regulamento de determinadas hierarquias, li sobre vários assuntos que em alguns “grupos” eram exageradamente fora do tema com punição aos que os mencionavam. Sim, eu realmente estava errada.
Estava procurando no lugar errado e por isso as pessoas não entendiam o que eu queria.
Não estou aqui para decretar situações e causar polêmicas, mas gosto de discutir sobre o que me interessa e ainda não consegui "entender o mal" que pode haver ler livros, buscar fontes e perguntar sobre as dúvidas que temos?
Enfim, como me defino uma buscadora, entendi que cheguei ao que eu queria depois de bater muita cabeça e decidir ir sozinha atrás dos meus insights.
Achei o ponto de equilíbrio:
Planar!!! A falta de chão deve me libertar a criatividade, não me provocar terremotos insones...
Hoje vendo senhores sacerdotes sendo queimados vivos por suas palavras incondicionais, tenho esta contestação de que mesmo dentro do paganismo existem egos e alter-egos inalterados... E o peixe morre pela boca. 
Os Deuses estão nas nossas vidas sempre colocando provas de sua existência, no começo de minha jornada solitária, sempre pedi em meus ritos e preces, encontrar gente séria que estivesse na mesma sintonia, que me ensinasse a chegar cada vez mais perto de minhas divindades, que me mostrasse como me encontrar com a Terra verdadeiramente, como filhos da mesma Mãe, porém acho que passar pelo caminho subterrâneo pode ser valoroso e um aprendizado interessante à quem está a busca de si mesmo.
Assim como uma árvore grande e centenária se adaptando ao solo, e conectada com outras raízes, estou encontrando minhas árvore-irmãs abraçando o planeta. 
Hoje, essa Natureza perfeita, está me ensinando uma maneira de cultuá-la exclusivamente, e, eu só tenho a agradecer esse sentimento a cada dia mais sólido e enraizado dentro de mim.