domingo, 8 de novembro de 2015

Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses"

Certa vez tive o prazer de observar o momento exato em que a lagarta já dentro de seu casulo ainda maleável entrou no processo de mutação, foi impressionante, o casulo se mexia frenéticamente e eu sabia que ali dentro aquela lagarta sofria "dores terríveis", inevitáveis e necessárias para que pudesse dar o próximo passo. Este momento durou um pouco mais de uma hora, quando então tudo ali acalmou. Alguns dias depois pude flagrar o momento que saía do casulo uma bela borboleta. 
A vida da lagarta/borboleta é muito simples, fatual e previsível, no entanto, analogicamente cabe-nos observar a natureza para tirar lições profundas em nossa caminhada.
Não se desespere e tampouco somatize exageradamente seus problemas e enfrentamentos. Se sofre, se luta, se te preocupa é porque estás vivo, em pleno gozo de suas faculdades mentais, então metamofoseie-se!
É preciso de tempo em tempo fazer o próprio casulo, introspectar-se e deixar-se transformar, isso ocorre no momento que seu foco, seu olhar e sua convicção de realidade passa por uma profunda modificação, uma metamorfose pois se não se libertar de conceitos e posturas que lhe causam tormento, jamais poderá alçar vôo.
Metamorfosei-se e viva em paz! 
Pai Rodrigo Queiroz.